quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A chamada imbecilidade involuntaria


in Record.

LOL

Imaginem uma coisa com orelhas de ventoinha, vai à cabina do arbitro de maneira "involuntária" depois do jogo no seu galinheiro. Imaginem esse mesmo animal orelhudo, também de maneira "involuntária", fazer pressão para o arbitro esquecer de mencionar no seu relatório coisas que não lhe interessam...Ou então, sabendo das regras, visto que a coisa com orelhas de Dumbo, se sentara minutos antes (de maneira involuntária) ao lado do seu companheiro de recentes lutas, o presidente da Liga ( e quem sabe este talvez lhe tenha explicado umas coisitas durante os minutos que estiveram de mãos dadas na tribuna a assistir ao jogo) e se tenha "involuntariamente" assegurado que o arbitro não iria falar de interrupções de jogo, nem de atentados à integridade física do seu assistente, etc....nunca se sabe...


Eu coisas assim "sem querer" como essas, que se fazem de maneira "involuntária", só me acontecem quando se trata de actos habituais, quotidianos...Acho que o traficante de pneus também sofre da mesma forma de distracção...e desta vez foi o habito de ir à cabina dos árbitros pedir favores que lhe veio de maneira "involuntária"...a não ser que seja o habito de ir oferecer "peças de cristal" ao arbitro, ou de verificar que eles "oferecem garantias"...

Mas isso, meus amigos, ninguém investiga...


Depois quando o animal é apanhado, a estratégia dele e da sua corja é sempre a mesma, fazer queixinhas sem nexo, para desviar as atenções.

Os coitadinhos lá se safaram com uma multazita ridícula (como se ainda houvessem duvidas) pela invasão do terreno e agressão ao arbitro...Como toda a gente sabe esse género de atitudes, não são graves (ai se tivesse sido uma adepto portista no Dragão...), nada que não possa condicionar as futuras actuações dos árbitros no galinheiro (e não só), por isso um conselho aos arbitros que visitarem o "ninho da azia" (e não da águia) levem capacete! (* ler post anterior)...ou então apitem tudo a favor do SL Bosta !

Eu já aqui tinha falado antes: prepara-se uma escalada de violência por parte dos aziados...o desespero é tanto, a raiva ainda maior, a frustração de não nos conseguirem derrotar em campo (e o fracasso das tentativas de nos derrotar "na secretaria" ou nos tribunais) ainda ainda maior...e a única solução passa a ser a violência...como já vimos em varias ocasiões, com autocarros do FC Porto incendiados, apedrejados e agora violência nas bancadas e contra a equipa de arbitragem, por outro lado a complacência das autoridades desportivas continua...preparem-se para pior!

Ouvi muita gente a criticar o facto que um clube seja punido por causa de um adepto que tenha mal agido. Que sendo assim, qualquer pessoa que quisesse prejudicar um clube, bastava-lhe vestir a camisola desse clube e agredir um arbitro...

Não concordo, esse tipo de jogada suja (não me admira que sejam os benfiquistas a evocar essa possibilidade) seria fácil de desmascarar. Graças a uma investigação seria possível encontrar testemunhos/provas e descobrir qual é o verdadeiro clube da pessoa, principalmente num País como Portugal, onde o futebol é uma religião e a "cor" clubistica de uma pessoa deixa rastos e só falta mesmo é também figurar no bilhete de identidade.

Para um clube como o Benfifias, cujos dirigentes passam a vida a alimentar um clima de suspeição contra os árbitros, acho muita hipocrisia, primeiro o tal "pedido de desculpas "involuntar" do Orelhas, depois o facto de tentarem desresponsabilizar-se dos actos de violência cometidos por adeptos benfiquistas...O Benfica tem total responsabilidade, até pela doutrina de vitimização que conseguiu incutir nos seus adeptos (para desculpar os seus próprios fracassos), e que é, sem duvida, o motor para um clima de violência e de hooliganismo.

Mas descansem, já o meu avô dizia, quem semeia vento, mais tarde ou mais cedo acaba por colher tempestade...

1 comentário:

Anónimo disse...

F.C. Porto: Parecer contraria Freitas
Defesa de Pinto da Costa entregou no Tribunal opinião contrária à que legitimoucastigos do Conselho de Justiça


A defesa de Pinto da Costa entregou no Tribunal Administrativo um parecer que contraria o documento que serviu de âncora à Federação para validar as decisões da reunião de 4 de Julho do Conselho de Justiça.

Em 2002, Mário Aroso de Almeida assinou, em parceria com Freitas do Amaral, o livro "Grandes Linhas da Reforma do Contencioso Administrativo". Percorridas as 30 páginas do parecer sobre os acontecimentos da polémica reunião do CJ, que ratificou a despromoção do Boavista e a aplicação de suspensão de dois anos a Pinto da Costa, não restam dúvidas de que este professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica não subscreve a mais recente publicação do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros - "A Crise no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol".

"Ora, em nossa opinião, a partir das 17.55 horas, o CJ deixou de estar reunido, pois que o respectivo presidente, no regular exercício dos seus poderes, encerrou a reunião". Esta é uma das mais importantes conclusões do parecer elaborado por Aroso de Almeida. O documento, com data de 31 de Julho, foi solicitado pela defesa do presidente portista e anexado ao procedimento administrativo especial que Pinto da Costa interpôs no Tribunal Administrativo de Lisboa.

Ao contrário de Freitas do Amaral, Aroso de Almeida, reputado especialista em Direito Administrativo, entende que estavam criadas condições para, ao abrigo do artigo 14.º, nº. 3 do Código do Processo Administrativo, Gonçalves Pereira encerrar os trabalhos, classificando a decisão como "inteiramente coerente", na sequência de "um movimento de rebelião em relação ao presidente".

A reunião do CJ, recorde-se, aqueceu quando Gonçalves Pereira declarou o conselheiro João Carrajola de Abreu impedido de votar nos recursos interpostos pelo Boavista e por Pinto da Costa. Na análise a esta acção do então líder do CJ, Aroso de Almeida considera não existir exorbitação, embora admita que a decisão "parece enfermar de um vício de falta de pressupostos". Este é, aliás, o único reparo que o parecer aponta ao procedimento de Gonçalves Pereira. De qualquer forma, acrescenta que a decisão em causa "só era passível de impugnação junto dos tribunais administrativos".

O processo disciplinar instaurado pelos conselheiros ao presidente do CJ também é considerado irregular, desde logo porque "tal matéria não constava, na verdade, da ordem de trabalhos da reunião".

Não restam dúvidas de que, segundo Mário Aroso de Almeida, a reunião em que foram votados os recursos de Pinto da Costa e do Boavista não tem qualquer validade e leva com carimbo de "inexistente": "... os membros do CJ deveriam ter feito na sequência da referida reunião era promover a convocação de uma nova reunião extraordinária (...), em ordem a tentar obter aprovação das deliberações, que, apressadamente, pretenderam adoptar, ainda no próprio dia 4 de Julho de 2008".

Para além de reprovar a acção dos membros do CJ que deram andamento à reunião, em contraste com a aprovação de Freitas do Amaral, Aroso de Almeida, que também é consultor do Gabinete de Política Legislativa e Planeamento do Ministério da Justiça, esclarece que o "vício de desvio de poder", atribuído a Gonçalves Pereira pelos conselheiros que continuaram a reunião, "carece de prova". Desta forma, o parecer desmonta toda a argumentação dos conselheiros, tornando-se mais uma arma importante na defesa de Pinto da Costa junto do Tribunal Administrativo.

In "JN"